quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

RACISMO


Usando a expressão dita pela jornalista Isabel Stillwell sobre racismo: "Há racistas empedernidos, há racistas assumidos, há racistas politicamente correctos, há racistas que quase o não são, mas provavelmente todos somos racistas. A cor é apenas o sinal mais evidente da diferença, porque o nosso racismo na verdade é contra aquele que não é como nós independentemente da raça, preto, branco, mais alto, mais baixo. O nosso racismo, que se faz sentir de maneiras mais ou menos subtis, nasce do nosso medo do desconhecido. E a única forma verdadeira de o vencer é dar o desconhecido a conhecer."
Entende-se por racismo a valorização, generalizada e definitiva, de diferenças, reais ou imaginárias, em proveito do acusador e em detrimento da vítima, a fim de justificar os seus privilégios ou a sua agressão.
Na verdade, o racismo não tem fronteiras e existe até dentro da mesma raça (e, aqui, é bom distinguir "raça" de etnia ou nacionalidade). Chame-se-lhe nacionalismo, bairrismo, regionalismo ou tribalismo, o efeito é o mesmo: a intolerância frente ao Outro que não é igual a mim: no corpo, na língua, na religião, nos costumes ou nas crenças. E, noutro plano das sociedades desenvolvidas: no simples direito à cidadania ou no estatuto social. Não descorando assim da maneira como escrevemos e da maneira como é interpretada as nossas palavras todos nós temos um pouco de racismo uns mais do que outros mas na verdade à racismo por todo o lado.
Posto isto o racismo rodeia-nos e não conseguimos tirar este estereótipo nem mudar o mundo em relação ao RACISMO.